Imprensa brasileira chafurda no mais profundo lamaçal da mediocridade

Marcos Machado 22/09/2021 0
Imprensa brasileira chafurda no mais profundo lamaçal da mediocridade

Marcos Machado

Tenham dó. É só isto o que vocês têm? “Ele faz arminha”, “ele não usa máscara”, “ele come pizza na calçada”, “ele andou de moto sem capacete”, “ele defende o tratamento precoce de covid, sem comprovação científica”, ele isso, ele aquilo… Parecem candinhas fofocando no fim de tarde escaldante em Realengo. Será que são candinhas e não jornalistas? Na ONU, Bolsonaro não disse nada além da verdade, não inventou dados, nem mentiu. Refletiu a percepção do povo brasileiro de bem. Representou a nação, em sua maioria.

O rei Roberto Carlos (o cantor) bem disse:

“Olha o que a Candinha está falando aqui
Puxa, mas como fala

A Candinha vive a falar de mim em tudo
Diz que eu sou louco, esquisito e cabeludo
E que eu não ligo para nada
Que eu dirijo em disparada

Acho que a Candinha gosta mesmo de falar
Ela diz que eu sou maluco
E que o hospício é meu lugar
Mas a Candinha quer falar

A Candinha quer fazer da minha vida um inferno
Já está falando do modelo do meu terno
E que a minha calça é justa
Que de ver ela se assusta

E também a bota que ela acha extravagante
Ela diz que eu falo gíria
E que é preciso maneirar
Mas a Candinha quer falar”

(…)

O que fizeram com o jornalismo que não noticia os escândalos de corrupção, desvios de dinheiro do povo, compra de votos no Legislativo, corrupção na Petrobras e outras estatais? Nada? Acabou tudo? Cortaram o BV das redações? Enfim, a mediocridade da imprensa nacional é irritante, e me provoca vergonha alheia todo santo dia. As insistentes violações aos direitos fundamentais da Constituição, pasmem, pela Suprema Corte, não significam nada? Nem precisamos falar da permanente invasão de prerrogativa dos outros poderes.

O Legislativo não deixa o Supremo levar vantagem. Recentemente a Câmara aprovou alteração na Lei Eleitoral que afronta de forma gritante o princípio constitucional de que todos são iguais perante a lei. O mais intrigante foi a “comemoração” de tal violação pela imprensa. Nem é preciso dizer nada sobre a constante sabotagem à aprovação de medidas que beneficiam a população, como a alteração da forma de cálculo do ICMS sobre combustíveis, entre outros. No Senado, aberrações como uma CPI comandada por indivíduos notoriamente suspeitos em processos de corrupção, e o bloqueio de sabatina a indicado ao STF. Seria porque se trata de pessoa ilibada, alinhada com as aspirações da maioria do povo brasileiro?

Antes que me interpretem mal, não, não sou bolsonarista. Votei nele em 2018 e, pelo andar das coisas, votarei nele de novo no ano que vem. Também não sou esquerdista, comunista, ou qualquer outro rótulo que virou moda pôr nas pessoas. Sou jornalista profissional diplomado, bem diplomado por sinal, brasileiro e não participo de torcidas a pessoas ou agremiações. Sequer tenho time de futebol e, confesso, a última partida disputada pela seleção brasileira que assisti foi aquela em que o Roberto Carlos (o boleiro) entregou o jogo para a França. Percebi, naquele dia, que tudo é um jogo, nada mais. Eu sou um brasileiro que torce para que o país dê certo para todos e não só para meia-dúzia, como vinha acontecendo antes de Bolsonaro.

Como já expliquei em outras ocasiões em comentários nas redes sociais, eu nem gosto do jeito dele, mas não sou cego, nem irresponsável. Não estudei tanto para fazer coro a uma turma de mente atrofiada e raciocínio limitado que esbraveja sandices sem fundamentação estatística, numérica, ou qualquer outra. Aliás, todo jornalista que tenha realmente estudado deveria questionar, isto sim, as ideologias de esquerda que, ao contrário, tanto defendem. Sinceramente, eu não consigo entender este tipo de comportamento. Essas ideologias, em mais de um século de experimentação em cerca de 60 países, nunca deram certo e só promoveram tirania e miséria.

Sobre a meteórica ascensão de Jair Bolsonaro, de quase desconhecido deputado federal à Presidência da República é outro assunto interessante, mas vai ficar para depois. O que interessa agora, é a pífia (pra ser educado) cobertura da imprensa ao governo dele. As abordagens se resumem a medíocres (também para ser educado) coberturas de banalidades que em nada importam, que não fazem a menor diferença, que sequer deveriam merecer espaço naqueles programinhas de picuinhas nas tevês.

Nunca antes na história (sic) deste país se investiu tanto no Brasil, e talvez isto cause espanto. Nada, nenhum centavo do povo brasileiro foi levado para países sob ditadura, ou qualquer outro. Nesses dois anos e oito meses, todo o dinheiro brasileiro foi utilizado no Brasil. Quem sabe esperavam que continuássemos a financiar (sem contrapartida ou garantias) obras em ditaduras comunistas, como aconteceu em passado recente. Ah! Você que está lendo, o dinheiro que saiu, bilhões de dólares, não volta mais, e a gente pagou porque o Tesouro Nacional é o avalista. Uma gracinha, não é?

Dinheiro do povo para sustentar luxo de artista sem talento, também não tem mais. “A teta secou minha querida”, como diz verso de uma música composta para explicar o fim da mamação na Lei Rouanet. Isto irrita muita gente que perde o controle emocional.

Água para os nordestinos? Imagine que absurdo. Isto vai acabar com a política local (com p minúsculo). Como esse cara ousou acabar com a cultura da miséria e da seca? Imperdoável. Você sabia que apenas uma das obras inauguradas levou água para 103 municípios do polígono da seca? Não sabia? Pois é, isto não interessa divulgar porque a esquerda se alimenta da miséria. Sem ela, não há a quem iludir.

Rodovias duplicadas e asfaltadas, pontes que facilitam o escoamento da produção nacional, construção de ferrovias, portos, aeroportos. Obras abandonadas há décadas foram concluídas e pararam de dar prejuízos ao povo. Bilhões enviados aos estados e municípios para combater a famigerada “pandemia” que não suscitou cuidados extremos no país sede, mas aqui foi uma loucura. Uma histeria coletiva de causar asco. Os desvios, fraudes, mortes provocadas por prefeitos e governadores foram para debaixo do tapete.

Agora, um ou dois parágrafos específicos sobre o bordão “sem comprovação científica”. É óbvio que não tem, porque são necessários anos de pesquisa para se chegar a uma conclusão sobre a “eficácia”, mas, então, é para deixar morrer sem tentar nada? Cá pra nós, o amaldiçoado tratamento precoce funcionou bem comigo e outras pessoas que conheço, apesar da não comprovação. São medicamentos utilizados para outras patologias desde a primeira metade do século passado e nunca fizeram mal a ninguém, eram comprados, inclusive, sem receita em qualquer farmácia, mas porque Bolsonaro disse que eram bons, viraram veneno para o povo. A imprensa, sim, é genocida.

Ampliando a discussão, qual é a comprovação científica da vacina? Nenhuma né, não deu tempo, são todas experimentais, também, e nos tornamos cobaias, sim. A falta da comprovação de segurança, outro princípio básico, é mais séria, ainda. Os resultados estão aí todo dia na mesma mídia medíocre. Não sabemos os efeitos de médio e longo prazos de tais vacinas, e muita coisa ainda virá à tona. As intercorrências de curto prazo já são conhecidas, como a não imunização e efeitos mortais em alguns casos. Por que, então, tanta festa pra elas? Seria por causa do BV? Por que passaporte vacinal para uma vacina ainda em estudo, em experiência em milhões de não voluntários? Claro, todo tratamento é importante, apenas tento pensar e questionar, capacidade que a esmagadora maioria perdeu, ou nunca teve. Ao menos é o que transparece.

A imprensa deixou de ser o quarto poder por culpa dela, abrindo espaço para as redes sociais e canais de comunicação independentes. Ainda bem que temos toda esta tecnologia, ou poderíamos ser contaminados pela desinformação, mesmo de máscaras.

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