PF e PRF desarticulam organizações criminosas

Marcos Machado 17/03/2022 0
PF e PRF desarticulam organizações criminosas

Em menos de uma semana, três grandes operações policiais realizadas pela Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) desarticularam organizações criminosas que atuavam com lavagem de dinheiro e tráfico de drogas e de armas. Foram apreendidas substâncias ilícitas, munições, cumpridos mandados de busca e apreensão e decretado sequestro de bens de luxo em Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.

“O trabalho das forças de segurança segue incansável na luta contra o crime organizado, causando grandes prejuízos aos bandidos. O Governo Federal não dará tréguas aos criminosos.  Seguiremos atuando de forma integrada, com todas as polícias e órgãos públicos federais e estaduais, usando estratégia e inteligência”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

Operações

No domingo (13), no município de Seropédica (RJ), a Polícia Rodoviária Federal apreendeu milhares de munições para fuzil que estavam escondidas em galões de combustíveis no porta-malas de um veículo.

A Polícia Federal deflagrou, na segunda-feira (14), duas operações que causaram enormes prejuízos aos criminosos. Em conjunto com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a Operação Trovão, prendeu traficantes do tráfico de drogas, da comunidade Baleeira, em Campos dos Goytacazes (RJ), que utilizavam “laranjas” para ocultar diversas empresas e imóveis que valem cerca de R$ 10 milhões.

A Operação Vertigem, realizada por agentes da PF e da Receita Federal, teve o objetivo de cumprir cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Itajaí e Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e Arapongas, no Paraná. O alvo foi a busca de bens de um criminoso, obtidos por meio de lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que o esquema criminoso era realizado por meio de negócios jurídicos fraudulentos custeados com dinheiro de procedência ilícita. Tal mecanismo tinha o objetivo de ocultar a identidade real do “dono” dos bens, que seria um traficante internacional, responsável pela remessa de carregamentos de cocaína para Europa, por meio do Porto de Paranaguá (PR).

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